Segundo um estudo feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), a taxa de desemprego entre as pessoas que concluíram o segundo grau no Brasil é maior do que entre aquelas que não terminaram essa etapa na sua formação. Esse dado vai na contramão da tendência verificada nos países ricos - onde o maior nível de formação educacional garante maiores chances de encontrar um trabalho. O economista Etienne Albiser, da divisão de indicadores e análises sobre educação da OCDE, que participou dos estudos do relatório Olhares sobre a Educação 2010, disse que foram analisados 38 países, sendo que 31 são membros da organização e sete parceiros em estudos sobre educação.
O índice de desemprego entre os que não concluíram o segundo grau no Brasil é de 4,7% da população ativa, enquanto a taxa dos que terminaram o curso é de 6,1%.
O estudo foi divulgadao ontem (7).
O documento também revela que as despesas do governo brasileiro com alunos do ensino primário e secundário quase dobraram entre 1995 e 2007. Em 2007, último dado disponível, os gastos por aluno dos ciclos primário e secundário no Brasil atingiram US$ 1,8 mil. Nos países da OCDE, a média é de US$ 7,6 mil.
Os gastos com educação no Brasil passaram de 3,7% no período 1994-2000 a 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007. Entre os países analisados no relatório, apenas Brasil, Chile, Dinamarca e Estados Unidos registraram um aumento dos gastos com educação superior a 0,8 ponto percentual do PIB nesse período. O Orçamento brasileiro passou a destinar para a educação de 11,2% em 1995 a 16,1% em 2007, afirma o estudo.
As informações são da BBC Brasil.
Fonte:www.agenciabrasil.ebc.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário