Poderá ser definida como sentimento de veneração ou de repulsa, com respaldo no temor e na ignorância dos fatos e fenômenos. Suas conseqüências mais aproximadas estão no cumprimento de deveres estranhos e falsos ou na adesão da crença a objetos e ocorrências, embora de modo infrutífero. Mas, como em grande parte das vezes a SUPERSTIÇÃO se casa com a coincidência dos fatos, o supersticioso torna-se cada vez mais apegado às suas idéias.
A SUPERSTIÇÃO arrasta as pessoas à prática de atos indevidos, absurdos, ridículos e contrários ao bom senso e à razão bem formada. Por seu intermédio atribui-se a certas práticas uma espécie de poder mágico ou pelo menos eficácia sem fundamento. No dizer de Bacon, ela forja os ídolos do vulgo, os gênios invisíveis, os duendes, as bruxas e os vampiros.
alguns exemplos:
CRUZAR com gato preto, traz má sorte.
A CEGONHA é símbolo da felicidade e da vida longa.
NA NOITE do casamento, quem apagar a luz primeiro, morrerá em primeiro lugar.
NOIVA que se veste de azul no dia do casamento, morrerá cedo.
O CRUZAMENTO de mãos entre quatro pessoas, ao se cumprimentarem, impede o casamento das que são solteiras.
O GRASNAR do corvo anuncia morte.
OLHAR no espelho de alguém que morreu, atrai morte.
PASSAR por baixo de arco-íris, se for mulher, vira homem; se for homem, vira mulher.
PASSAR por baixo de escada atrasa a vida do passante.
QUEBRAR espelho causa o fim do amor.
QUEIMAR ou cortar árvore de Natal traz má sorte.
QUEM pisa no rabo de gato não casa.
QUEM se chamar Maria não deve pentear-se na sexta-feira da Paixão, pois dá azar.
SE DUAS pessoas pronunciarem a mesma palavra ao mesmo tempo, morrerão no mesmo ano em que a disseram.
VESTIR roupa às avessas acarreta infidelidade.
ABRIR os braços, em cruz, na porta, chama a morte.
Continuação nas próximas postagens
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