domingo, 14 de fevereiro de 2016
Mosquito da dengue se tornou doméstico
Originário do Egito, o mosquito se dispersou pelo mundo a partir da África: primeiro para as Américas e, em seguida, para a Ásia.
As teorias mais aceitas indicam que o Aedes tenha se
disseminado para o continente americano por meio de embarcações que
aportaram no Brasil para o tráfico de negros escravizados. Registros
apontam a presença do vetor em Curitiba, no final do século 19, e em
Niterói (RJ), no início do século 20.
Ao chegar às cidades, o Aedes
passou a ser o responsável por surtos de febre amarela e dengue. A
partir de meados dos anos 1990, com a classificação da dengue como
doença endêmica, passou a estar em evidência todos os anos,
principalmente no verão, época mais favorável à reprodução do mosquito.
Dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), do
Ministério da Saúde, apontam que, no Nordeste, o principal tipo de
criadouro do mosquito são tonéis e caixas d’água. Nas regiões Sudeste e
Centro-Oeste, o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos
de plantas e garrafas, predomina como criadouro do vetor. No Norte e no
Sul, a maior parte dos criadouros do mosquito está no lixo.
Agência Brasil
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